RAPIDINHA COM RITA LEE Olá a todxs e todes e toddys (v. “Prefiro Toddy a tédio”). Hoje iremos – Julinho Safardana, Plínio Marcos (v. “Se Tonha fumou maconha, Tonho fumou maconho”) e eu –, hoje iremos fazer uma entrevista super-rapidinha com a perdedora do Troféu Puta Mulher Chata do Caralho, a cantora Rita Lee Jones.
EU – E aí, Rita, como vai? Decepcionada com a derrota? E, a propósito, como anda a “vida” como morta eppur si muove?
RITA LEE – A vida-morte anda boa à beça, rapá. Voltei a fumar Marlboro, além do maconho e da maconha. E tenho ido a umas festas bacanudas, como aquela que vocês promovem mensalmente no Edifício Joelma, a Tem fogo? Sobre eu não ter ganhado (é assim mesmo, foi ganho, ter ganhado, particípio irregular) o troféu, caguei e andei. Tenho a morte inteira pela frente pra ganhar essa porra de prêmio.
BIOGRAFIA DE RITA LEE Rita Lee Jim Jones nasceu em Jonestown, na Guiana, 18 de novembro de 1978. Como era réveillon na vibrante e cosmopolita Jonestown, em vez de leite materno NAN da Nestlé a primeira bebida que Jim Jones bebeu foi champanhe. A segunda, vodca nacional com energético. E a terceira, suco de uva com cianeto.
BIOGRAFIA DE RITA LEE Rita foi reprovada dezoito vezes na prova prática para tirar carteira de motorista de disco voador. Na décima nona, ela escorregou numa notinha de cien dólares para o examinador cubano-marciano ávido por dólares, que só então a aprovou, usando os cien dólares para construir um disco voador bote inflável pra fugir de Cuba pra Miami.
SESSÕES ESPÍRITAS Dizem que Rita Lee Jones, autora e intérprete do sucesso O ébrio, tem comparecido em espírito a inúmeras sessões espíritas, notadamente nas brincadeiras do copo, e que ela sempre reclama, beleza, o copo já está aqui, mas cadê, ic!, a garrafa?
RITA LEE AMARAL NETTO, O REPÓRTER Está dando mais que chuchu na serra o que falar a reportagem de Rita Lee sobre os despachos de macumba que têm sido feitos no túmulo da família do influenciador digital catarinense Alemão Batata Come Queijo com Barata. Alemão tem postado vídeos em que sempre aparece furioso, removendo do túmulo velas de ignição NGK, farofa-fá (v. “Comprei um quilo de farinha”, etc.), caixas de leite integral Piracanjuba, etc. Por causa disso o mein fürreca tem sido acusado de intolerância religiosa à lactose. Eu dois pra lá dois pra cá com meus botões dou total apoio ao Alemão Batata. Candomblecistas, macumbeiros e despachantes em geral: vão fazer macumba lá no túmulo da vovozinha de vocês, beleza?
ENCHEU ESSA COISA DE RITA LEE, NÃO ENCHEU? Encheu, totalmente. Minha maledicência é volúvel. Então fiquei pensando, de quem vou falar mal agora? Aí me veio a Astrid Fontenelle. Sim, falar mal da Astrid. Eu não tinha nenhuma opinião sobre a Astrid até uma vez em que ela foi fazer uma reportagem com o Zé Rodrix e o Tico Terpins, provavelmente no estúdio de jingle bells A Voz do Brasil. Uma hora lá Rodrix foi para o piano e ele e Terpins começaram a cantar Um trem passou por aqui, uma música que eles compuseram em homenagem ao Roberto Carlos: eu vou contar a história da perna que eu tinha, e que eu perdi num desastre nos trilhos da vida, etc., etc. Astrid ficou fazendo de conta que estava achando engraçadíssima a música, fingindo que estava rindo muito, quando era óbvio que não estava achando qualquer graça, mas era conveniente fingir que estava, etc., etc.
EI, DIG VERARDI: VÁ TOMAR NO CU Dig é mais um humorista não só totalmente sem graça, mas francamente irritante que cai nas graças do público de esquerda. O porquê disso, o pendor da esquerda por bolhas metidos a engraçadinhos (a começar por Ari Toledo, cria do Teatro de Arena) é algo a ser estudado pra tirar cinco na prova e passar raspando.
RITA LEE FOI PASSEAR, VINTE ANOS NAMORAR TALVEZ, ETC. Bom, pessoal, é tarde, eu já vou indo, preciso ir embora, depois eu conto o resto, ou conto porra nenhuma, vocês que vão todos pra puta que pariu, etc., etc.
31/08/2025